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OIBR3: Entenda o que aconteceu com as Ações com a Recuperação Judicial

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OIBR3 é o código utilizado para identificar as ações da Oi S.A, uma empresa brasileira de telecomunicações que atua em serviços como telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura.

Neste artigo, vamos entender o que é a OIBR3, como a empresa funciona e quais são as perspectivas para seus investidores.

O que é a Oi S.A.?

A Oi S.A é uma empresa brasileira de telecomunicações e sua fundação foi em 1998. A empresa atua nos setores de telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura e é conhecida por suas marcas Oi e Oi Fibra. A empresa também é a responsável pela operação da rede de telecomunicações brasileira, uma das maiores do mundo.

A Oi S.A é uma empresa de capital aberto, o que significa que suas ações têm negociação na Bolsa de Valores brasileira. A empresa está listada no Nível 2 da B3, o que indica que ela segue as melhores práticas de governança corporativa e possui um alto grau de transparência e qualidade nas informações divulgadas.

Como funcionam as Ações da OIBR3?

As ações da OIBR3 são negociadas na Bolsa de Valores brasileira, o que significa que elas estão disponíveis para investidores que desejam investir na empresa. Os investidores podem comprar ações da OIBR3 por meio de uma corretora de valores mobiliários, como a XP Investimentos, a Clear ou a Rico.

Uma série de fatores podem afetar as ações da OIBR3, incluindo o desempenho da empresa, a situação econômica do país e as tendências do mercado de telecomunicações. Os investidores que compram ações da OIBR3 podem obter retornos sobre o investimento por meio de valorização das ações e/ou recebimento de dividendos.

O que é Recuperação Judicial?

Recuperação judicial é um processo legal que permite que empresas em dificuldades financeiras reestruturem suas dívidas e tentem se recuperar economicamente. O objetivo da recuperação judicial é evitar a falência da empresa e garantir que ela possa continuar operando, pagando seus credores e mantendo seus funcionários.

Durante o processo de recuperação judicial, a empresa deve apresentar um plano de reestruturação financeira que seja viável e que os credores possam aprovar. O plano deve incluir medidas para redução de custos, aumento de receitas e pagamento das dívidas da empresa.

Como a Recuperação Judicial afetou a Oi S.A?

A Oi S.A entrou com um pedido de recuperação judicial em 2016, devido a uma dívida de mais de R$ 65 bilhões. A empresa estava enfrentando dificuldades financeiras devido à queda nas receitas e aos altos custos operacionais. A Oi S.A tinha uma grande quantidade de dívidas e estava tendo dificuldades para honrar seus compromissos com seus credores.

Durante o processo de recuperação judicial, a Oi S.A apresentou um plano de reestruturação financeira que incluía a venda de ativos não essenciais, a redução de custos operacionais e a negociação de dívidas. Os credores da empresa aprovaram seu plano e a Oi S.A pôde continuar operando.

No entanto, durante o processo de recuperação judicial, as ações da Oi S.A na Bolsa de Valores brasileira foram afetadas. Os investidores estavam preocupados com o futuro da empresa e com o impacto do processo de recuperação judicial nas ações da Oi S.A. Como resultado, o preço das ações da OIBR3 caiu significativamente durante o período de recuperação judicial.

Perspectivas para Investidores de OIBR3

A Oi S.A tem enfrentado desafios financeiros nos últimos anos, o que pode ser um sinal de alerta para os investidores que desejam investir em suas ações. Em 2020, a empresa registrou um prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, um aumento significativo em relação ao ano anterior.

Em dezembro de 2020, a Oi S.A. anunciou que havia concluído o processo de venda de seus ativos móveis para a Claro, TIM e Vivo, o que permitiu que a empresa reduzisse ainda mais suas dívidas e buscar investir em sua rede de fibra ótica.

Dessa forma a empresa tem trabalhado para superar esses desafios e implementou uma série de medidas para reestruturar suas finanças e melhorar sua posição no mercado. Algumas dessas medidas incluem a venda de ativos não essenciais, a redução de custos operacionais e a negociação de dívidas.

Além disso, a Oi S.A tem investido em novas tecnologias e serviços, como a rede 5G e soluções de internet das coisas, o que pode ajudar a empresa a crescer e se manter competitiva no mercado de telecomunicações.

No entanto, como em qualquer investimento, as ações da OIBR3 apresentam riscos e desafios que os investidores devem considerar antes de tomar uma decisão de investimento. Alguns desses riscos incluem:

Risco Regulatório

O setor de telecomunicações é altamente regulado, o que significa que a Oi S.A está sujeita a mudanças na legislação e regulamentação governamental. Essas mudanças podem afetar a operação da empresa e, consequentemente, seus resultados financeiros.

Risco de Governança

Embora a Oi S.A esteja listada no Nível 2 da B3, o que indica que ela segue as melhores práticas de governança corporativa, ainda há riscos associados à governança da empresa, como conflitos de interesse entre acionistas e diretores, por exemplo.

Risco de mercado

Fatores macroeconômicos e tendências do mercado de telecomunicações podem afetar as ações da Oi S.A., o que pode levar a volatilidade nos preços das ações. Por isso os investidores devem estar preparados para lidar com flutuações de curto prazo nos preços das ações e investir com uma estratégia de longo prazo em mente.

Por que a Oi S.A. entrou com um novo pedido de Recuperação Judicial?

Em fevereiro de 2021, a Oi S.A. entrou com um novo pedido de recuperação judicial, alegando que a empresa ainda possui dívidas elevadas que não podem ser pagas no curto prazo. De acordo com a empresa, o objetivo é garantir a continuidade das atividades e proteger os interesses de credores e acionistas.

A Oi S.A. já havia entrado com um pedido de recuperação judicial em 2016, devido a uma dívida de mais de R$ 65 bilhões. Desde então, a empresa tem trabalhado para se recuperar financeiramente, implementando uma série de medidas para melhorar sua posição no mercado de telecomunicações. No entanto, a pandemia e a competição acirrada no setor prejudicaram os esforços da empresa para se recuperar.

Como isso pode afetar os Investidores da OIBR3?

O novo pedido de recuperação judicial da Oi S.A. pode afetar os investidores da empresa de várias maneiras. Um dos impactos mais imediatos é a queda no preço das ações OIBR3, que já vinham enfrentando desvalorizações desde o primeiro pedido de recuperação judicial.

Além disso, os investidores devem estar cientes de que a recuperação judicial pode levar a mudanças na estrutura da empresa e afetar a forma como ela opera no mercado. Isso pode afetar a capacidade da empresa de gerar lucros e afetar a distribuição de dividendos aos acionistas.

Por outro lado, a recuperação judicial também pode ser uma oportunidade para a Oi S.A. reestruturar suas dívidas e implementar medidas que tornem a empresa mais competitiva no mercado de telecomunicações. Isso pode levar a um aumento no valor das ações OIBR3 no longo prazo.

Conclusão

A recuperação judicial da Oi S.A. foi um processo desafiador, mas a empresa conseguiu apresentar um plano de reestruturação financeira que foi aprovado pelos credores. Embora ainda existam desafios e incertezas pela frente, as perspectivas para os investidores em 2022 são mistas, com fatores positivos e negativos.

Os investidores podem acessar o site de Relações com Investidores, nele é possível obter informações a respeito da empresa como Demonstrativos Financeiros. E ainda é possível saber sobre o andamento do Processo de Recuperação Judicial. Esses detalhes são importantes para auxiliar na tomada de decisão.

OIBR3

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